“O Homem nasceu para a sociedade. Independentemente do quão pouco ele esteja ligado ao mundo, ele nunca o pode esquecer completamente, ou aceitar ser por ele completamente esquecido.”
É com muito entusiasmo que escrevo este post! Lembram-se de há duas semanas ter escrito aqui na review de O Italiano de Ann Radcliffe que ia ler este The Monk, O Monge na edição pertuguesa? Ann Radcliffe tinha escrito aquele livro como resposta a este e, na review em questão eu referi que se gostasse desta obra viria aqui falar dela, ignorando o facto de que tenho feito imensas reviews de romances góticos. A questão é que eu simplesmente adorei esta obra! Então cá estou eu.
“Desejo que todos os que, nesta noite não estão alegres o suficiente para falar antes de pensar, nunca depois estejam taciturnos o suficiente para pensar antes de falar!”
Mais uma vez trago-vos um romance gótico! Sei que provavelmente já estou a abusar, depois de Frankenstein (Mary Shelley), de Os Mistérios de Udolpho (também de Anna Radcliffe) e de O Castelo de Otranto (Horace Walpole) voltar aqui outra vez com a Senhora Radcliffe e esta sua obra O Italiano. E sei que, embora o gótico ainda continue em voga, estes primeiros romances e grandes clássicos do género já não são tão populares como um dia foram. A verdade é que, por motivos académicos, tenho estado muito imersa neste género. E destas obras acabo por gostar o suficiente para querer que toda a gente as leia e fale sobre elas. Então cá vamos nós outra vez!
“Nunca te assalta a impressão de que a tua vida foge e de que tu não a estás a gozar? Não pensas que viveste já quase metade do tempo que tens para viver?”
A primeira review de 2019! Primeiro tenho de confessar que acabei de ler este livro em 2018. Foi o último livro que li na totalidade em 2018. E que bela maneira de acabar o ano. Hemingway é um dos meus escritores americanos preferidos e uma das personalidades mais queridas de sempre para mim. Na primeira metade de 2018 tinha lido O Adeus às Armas (e fiz a review aqui no blog) e ainda não me esqueci desse livro. Então, em dezembro, assim do nada lembrei-me dessa obra e depois lembrei-me das outras obras que tinha lido do autor e decidi que tinha de ler mais alguma coisa dele. Às vezes é assim que eu decido o que quero ler! Então mas e porquê O Sol nasce sempre (Fiesta)? Bem, é que este livro é tido como ilustrativo de toda uma geração e é hoje tido como um livro de culto. Como é ligeiramente autobiográfico (como aliás muitos dos livros de Hemingway), tive curiosidade. E já era mais do que altura de o ler. Na verdade, receio já ter chegado atrasada a esta leitura. Mas, mais vale tarde do que nunca.
Estudante de Letras. Romântica Incurável. Perdida algures num sonho. Apaixonada por livros, chá, contos de fadas, tragédias e chuva. Entre Flores & Estrelas.