Quero aquilo de que tenho medo e tenho medo do que quero e, por isso, é como se tivesse uma tempestade dentro de mim que não consegue rebentar.
Há duas semanas falei-vos de uma peça de teatro (ou melhor, duas!) de Mary Shelley. Agora, depois de Steinbeck e do longo Vinhas da Ira, voltei a uma peça de teatro, desta feita de um autor do qual ainda não tinha lido nenhuma obra. Na verdade, a única razão pela qual escolhi esta leitura foi exatamente essa, nunca tinha lido nada de Tennessee Williams e já me parecia uma falha! Confesso que escolhi Spring Storm pelo título, às vezes sou uma dessas pessoas.
E o pequeno facto gritante que ressoa ao longo da história: a repressão serve apenas para fortalecer e unir os reprimidos.
A primeira obra de John Steinbeck que li foi O Inverno do Nosso Descontentamento. Era mais nova e não percebi grande coisa, apenas mais tarde quando me fui lembrando dela a começei a entender melhor. Foi por essa altura que pensei que tinha de ler As Vinhas da Ira, até por ser considerada a “grande” obra de Steinbeck.
Faremos com que o Paraíso ressoe com os nossos hinos de agradecimento.
Esta semana venho falar-vos de um livro da autoria de Mary Shelley que contém duas adaptações de dois mitos da antiguidade clássica. Porque é que me lembrei esta semana de ler esta obra? Não faço ideia, simplesmente lembrei-me, não tive uma razão específica além de gostar muito da autora. Há pouco tempo, aliás, escrevi-vos sobre outra obra dela da qual gostei bastante, Mathilda.
Não é a vida que é complicada, é o esforço para a conduzir e para a controlar.
Se leram o postde há umas semanas sobre Terna é a Noite, recordam-se de vos ter então escrito que tinha iniciado a minha missão de ler as obras que me faltavam ler de Scott Fitzgerald. Esta semana aproximo-me do objetivo escrevendo-vos sobre a primeira obra de Fitzgerald.
Estudante de Letras. Romântica Incurável. Perdida algures num sonho. Apaixonada por livros, chá, contos de fadas, tragédias e chuva. Entre Flores & Estrelas.