10 – O Banquete, Platão

Apesar de já conhecer foi apenas em 2019 que li na íntegra. Sinceramente, não esperava gostar tanto e não podia ser mais honesta ao dizer que quando a comecei já tinha aquela terrível pretensão de saber tudo o que ia ler. Estava errada, claro. Podemos achar que conhecemos uma obra só por não nos pararem de falar sobre ela, mas isso não é verdade.

9 – Muito Barulho por Nada, William Shakespeare

Nem queria acreditar que não tinha lido antes! Como vos contei na altura, tornou-se não só a minha comédia preferida de Shakespeare, como a minha comédia preferida de sempre. Todavia, “sou muito nova”.

8 – A Feira das Vaidades, William Makepeace Thackeray

A minha crítica de costumes preferida do ano.

7 – Assim Falou Zaratustra, Friedrich Nietzsche

Nietzsche é Nietzsche, mas este livro como vos mencionei na altura, surpreendeu-me imenso. Tornou-se o meu segundo preferido do autor.

6 – Dom Quixote, Miguel de Cervantes

Confesso, o livro que mais demorei a terminar; não apenas por ser incrivelmente extenso, mas também por me perder muito ali pelo meio. Não obstante, como podem aferir, foi dos meus livros preferidos. Já para não falar que é um marco na história da literatura e dotado de um sentido de humor e ironia muito particular e inteligente. Diverti-me imenso a lê-lo.

5 – A República, Platão

Podia literalmente transcrever-vos o que escrevi em cima sobre O Banquete. Pessoalmente, gostei mais deste.

4 – A Divina Comédia, Dante

Bem, sobre esta já foi difícil o suficiente falar no post que lhe dediquei. Creio que foi a obra mais complexa que li em 2019 e, embora aparentemente possa nem sempre transpareçer, tenho humildade suficiente para assumir que não entendi tudo o que li. Não obstante, foi das leituras que mais me maravilharam em 2019.

3 – Ulisses, James Joyce

Em qualquer outro ano, era o meu número 1. Fiquei apaixonada pela obra de Joyce. Tantas referências, tanto escondido nas entrelinhas. Não creio que alguém a consiga um dia explicar na totalidade. Este ano, foi a segunda obra sobre a qual mais pensei depois de a ter acabado de ler.

2 – Os Irmãos Karamazov, Fiódor Dostoiévski

O que me lembro mais sobre esta leitura foi do quão cativada me senti. Durante quase uma semana não consegui pô-la de parte! Foi a obra que mais me viciou em 2019. Adoro tudo quanto ela representa.

1 – Em Busca do Tempo Perdido, Marcel Proust

Tudo quanto poderia dizer mais sobre esta obra não lhe faria jus. Não foi apenas a minha obra preferida de 2019, foi a minha obra preferida de sempre.

Como é lógico, não consigo acabar sem fazer referência a algumas obras como Moby-Dick, O Vermelho e o Negro, A Dama das Camélias, O Anticristo, Ligações Perigosas, Paraíso Perdido, As Intermitências da Morte, Cândido ou o Otimismo ou Oliver Twist sobre as quais falei aqui no blog e das quais gostei imenso. Também li obras sobre as quais decidi não escrever, mas que igualmente apreciei. Na primavera li A Crítica da Razão Pura sobre a qual não tentei nem me passaria pela cabeça tentar escrever, mas que me fascinou e impressionou muitíssimo. Foi um das coisas que mais gostei de ler este ano.

Ademais, quero novamente enfatizar que a ordem desta lista não reflete absolutamente nada mais do que a minha preferência pessoal.

Enfim. Espero que neste ano que começa consiga ler obras que me maravilhem tanto como as que li em 2019. E vocês? Quais foram as obras que marcaram o vosso 2019? Já têm uma lista de leituras para 2020?

Finalmente, despeço-me fazendo votos de um feliz ano para todos vós. E, claro, boas leituras!

Sofia