O homem não é um animal original. Não é original dentro da lei que regula a sua respeitável vida, não é igualmente original para além dessa lei. Se um homem comete um crime, qualquer outro crime que ele cometa parecer-se-á muito ao primeiro.
Crime no Campo de Golfe foi publicado pela primeira vez em 1923 e, como muitas outras obras de Agatha Christie é uma obra sobre um misterioso crime investigado por Hercule Poirot.
Aconteceu exatamente do modo como acontecia em livros.
Algumas semanas passaram desde que vos escrevi sobre The Mysterious Affair at Styles de Agatha Christie. Nesse post, algumas pessoas comentaram e sugeriram a leitura de And Then There Were None, em Portugal, As Dez Figuras Negras, da mesma autora. Os comentários nesse post foram mais do que suficiente para aguçar a minha curiosidade em relação a este livro e, após uma breve pesquisa sobre a história, adquiri-o e na semana passada li-o num ápice.
Deste demasiado espaço à tua imaginação. A imaginação é um bom ajudante e um mau mestre. A explicação mais simples é sempre a mais provável.
Acho que nunca tinha escrito aqui sobre uma obra deste género. Realmente, não costumo ler muitas histórias assim. De Agatha Christie só me lembro de ter lido Um Crime no Expresso do Oriente quando era mais nova. Em relação a esse, lembro-me de ter gostado muito e de ter ficado bastante impressionada com a história e, sobretudo, com o seu final, como creio que, de resto, acontece a quase toda a gente. Recentemente surgiu a oportunidade de ler esta primeira obra da autora e, confesso que já estava tão preparada para algo rebuscado ao nível Expresso do Oriente que acho que já comecei a ler esta obra demasiado expectante e alerta.
Estudante de Letras. Romântica Incurável. Perdida algures num sonho. Apaixonada por livros, chá, contos de fadas, tragédias e chuva. Entre Flores & Estrelas.