“As Intermitências da Morte”, José Saramago
"A morte, por si mesma, sozinha, sem qualquer ajuda externa, sempre matou muito menos que o homem”
Como provavelmente já perceberam, eu não sou por excelência uma apreciadora ou admiradora de literatura portuguesa. Não é o meu campo de interesses principal e sinto sempre que para me prender, tem realmente de ser uma obra notável. Assim, há muito poucos autores que aprecie e como tal, cada vez que decido do nada que é altura de ler literatura portuguesa, é um desafio. Tudo o que é clássico, já está lido. E tudo o que é atual, simplesmente não me puxa. Saramago é como o meio termo e então, para mim, é uma exceção. Desta forma, nos últimos anos, cada vez que decido que está na hora de literatura portuguesa, é sempre Saramago. Porém, as escolhas também vão escasseando cada vez mais e desta vez, a escolha foi As Intermitências da Morte.