“O Mandarim”, Eça de Queirós
“Só sabe bem o pão que dia a dia ganham as nossas mãos: nunca mates o Mandarim!”
Comecei a ler este livro super por acaso. “Ganhei-o” num sorteio há para aí uns dois anos na feira do livro de Lisboa. Na altura senti-me com azar, confesso. Depositei-o na biblioteca em casa e nunca mais lhe toquei. Até há uns dias. Estava muito aborrecida no início da semana passada porque já não tinha nenhum livro para ler, e não ia visitar uma boa livraria senão no fim-de-semana. Então, foi nesse espirito que peguei num dos únicos livros das estantes que não tinha lido: O Mandarim. Teve preferência em confronto com outros lá esquecidos devido ao seu autor. Acontece que Eça é provavelmente o meu autor português preferido, e não há muitas obras dele que eu não tenha lido e adorado. Com isto em mente parti, cheia de expectativas, para a leitura deste livro esquecido.