“A Leste do Paraíso”, John Steinbeck
Apenas temos uma história. Todos os romances, toda a poesia, tudo é construído sob o conflito interminável entre bem e mal. E ocorre-me que o mal deve constantemente repetir-se, ao passo que o bem, que a virtude, é imortal. O vício tem sempre uma cara nova e fresca, enquanto que a virtude é venerável como nada mais no mundo o é.
Há uns meses escrevi-vos sobre as minhas impressões sobre As Vinhas da Ira de John Steinbeck. Na mesma altura comprei A Leste do Paraíso. Antes disso, como vos referi naquela altura, apenas tinha lido, deste autor, O Inverno do Nosso Descontentamento, uma obra da qual gostei especialmente. Em relação a As Vinhas da Ira não senti o mesmo entusiasmo, embora tivesse igualmente gostado. Como resultado destas duas experiência comecei a ler A Leste do Paraíso desprovida de especiais espectativas