Durante todo o dia — aborrecido, escuro e silencioso — do outono do ano, quando as nuvens pairavam opressivamente sob o céu, estava eu a passar só, a cavalo, através de uma passagem singularmente sombria do país quando, por fim, me deparei, à medida que os tons da noite surgiam, com a melancólica Casa de Usher.
A Queda da Casa de Usher é um conto do escritor americano Edgar Allan Poe publicado pela primeira vez em 1839 numa revista da época. Desde então, o conto tem sido integrado em diversas edições de contos e trabalhos de Poe e é uma das suas obras mais populares.
A treva enorme fitando, fiquei perdido receando, dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
Pois bem, eu não ligo nada ao Halloween. Não é uma festividade nossa, em termos culturais e, além disso, está incrivelmente longe daquilo que, originalmente, se designou que fosse. Contudo, estou ciente do significado e influência crescente desta celebração e, apesar de geralmente não “fazer” leituras temáticas, achei que era interessante tentar este ano. Então, escolhi duas obras – um poema e um conto – que encaixam maravilhosamente no conceito de Halloween. Afinal, a existir um autor, pelo menos daqueles que eu aprecio e costumo ler, cuja obra englobe e encaixe neste espírito, não é ele Edgar Allan Poe?
Estudante de Letras. Romântica Incurável. Perdida algures num sonho. Apaixonada por livros, chá, contos de fadas, tragédias e chuva. Entre Flores & Estrelas.