Mas o homem não é feito para a derrota (…). Um homem pode ser destruído mas não derrotado.
O Velho e o Mar é uma das obras mais populares de Hemingway, tendo sido publicada em 1951 e vencido o Pulitzer em 1953. Foi a última grande obra do autor publicada durante a sua vida.
“Nunca te assalta a impressão de que a tua vida foge e de que tu não a estás a gozar? Não pensas que viveste já quase metade do tempo que tens para viver?”
A primeira review de 2019! Primeiro tenho de confessar que acabei de ler este livro em 2018. Foi o último livro que li na totalidade em 2018. E que bela maneira de acabar o ano. Hemingway é um dos meus escritores americanos preferidos e uma das personalidades mais queridas de sempre para mim. Na primeira metade de 2018 tinha lido O Adeus às Armas (e fiz a review aqui no blog) e ainda não me esqueci desse livro. Então, em dezembro, assim do nada lembrei-me dessa obra e depois lembrei-me das outras obras que tinha lido do autor e decidi que tinha de ler mais alguma coisa dele. Às vezes é assim que eu decido o que quero ler! Então mas e porquê O Sol nasce sempre (Fiesta)? Bem, é que este livro é tido como ilustrativo de toda uma geração e é hoje tido como um livro de culto. Como é ligeiramente autobiográfico (como aliás muitos dos livros de Hemingway), tive curiosidade. E já era mais do que altura de o ler. Na verdade, receio já ter chegado atrasada a esta leitura. Mas, mais vale tarde do que nunca.
“Não se sabe de nada. Nunca se tem tempo para aprender. Atiram-nos para aqui, ensinam-nos as regras, e ao primeiro erro matam-nos. Acabam sempre por nos matar. Com isso pode contar-se à certa.”
Hemingway é sem dúvida um dos meus escritores americanos preferidos. Paris é uma Festa foi o primeiro livro que li dele (já tarde, com 18 primaveras) e é literalmente uma “festa”. Adorei. Desde aí que tentei sempre saber mais sobre o autor e sobre a sua trágica vida. Sei que foi com O Velho e o Mar (que ainda vou ler) que ele ganhou o prémio Pulitzer e o Nobel, mas todos sabemos que O Adeus às Armas é a sua obra mais “famosa”. Então eu não podia perder mais tempo para a ler, pois não?
Estudante de Letras. Romântica Incurável. Perdida algures num sonho. Apaixonada por livros, chá, contos de fadas, tragédias e chuva. Entre Flores & Estrelas.