“Eu acredito numa mistura de esperança e sol que adoça as piores coisas. Eu acredito que esta vida não é tudo; nem o começo, nem o fim. Eu acredito enquanto tremo; eu confio enquanto choro.”
O único livro das Brontë que ainda não tinha lido! Finalmente, posso riscá-lo da minha lista. A única razão pela qual ainda não tinha lido Villette foi o facto de não haver uma tradução em Portugal, e eu gosto sempre de ter uma versão em português e uma no original dos clássicos dos meus autores preferidos. E as Brontë estão definitivamente nessa categoria. Adoro-as. Como tal não fiquei surpreendida com a qualidade desta obra. A única coisa que me surpreendeu foi o facto de este livro não ser tão falado como os outros livros das Brontë, inclusive de Charlotte.
“Mas se eu estiver tão modificado que tenha deixado de adorá-la com todo o meu coração e toda a minha alma para além de qualquer outra criatura, não serei eu próprio.”
Quando fui à feira do livro este ano deparei-me com este maravilhoso livro. Já há muito que o queria ler, não só por ser uma fã incondicional das irmãs Bronte, mas também por ter lido o primeiro romance de Anne, Agnes Grey e o ter amado muito. Ainda não tinha comprado este porque quando trata de clássicos, gosto de ter a versão em português e a versão na língua de partida. Como este maravilhoso livro não tem a sua tradução à venda (porquê?), fui adiando a leitura. Entretanto na faculdade, uma colega chamou-me a atenção para o facto de este segundo romance de Anne ser ainda melhor do que o primeiro. Duvidei mas fiquei curiosa ao ponto de encomendar de imediato a versão em inglês. No meio disto tudo fui à feira do livro e encontrei, por acaso, esta versão traduzida, cuja tradução já conta com 20 anos! Comecei a lê-lo no início da última semana e só demorei todo este tempo porque o amei ao ponto de ir molengando na leitura para o fazer durar.
Estudante de Letras. Romântica Incurável. Perdida algures num sonho. Apaixonada por livros, chá, contos de fadas, tragédias e chuva. Entre Flores & Estrelas.