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A Outra Menina Bennet

A Outra Menina Bennet

21
Jun21

“Terra do Pecado” José Saramago

Sofia

A felicidade é tão absorvente, habituamo-nos tanto a ela que, quando nos foge, quando no-la roubam, sentimo-nos incompletos como se uma parte essencial do nosso corpo tivesse desaparecido, deixando uma chaga intensa e dolorosa, que não fecha e destila sempre o pus da nossa desventura.

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Terra do Pecado foi o primeiro livro publicado por José Saramago, em 1947, tinha então o autor 25 anos. Não era suposto chamar-se Terra do Pecado, mas sim A Viúva, título que foi rejeitado pelo editor. Certa vez, Saramago disse que não havia gostado desta alteração e que, provavelmente em sua consequência, havia deixado de gostar do próprio livro.

 

 

10
Fev21

José Saramago, “Evangelho Segundo Jesus Cristo”

Sofia

O teu Deus é o único guarda duma prisão onde o único preso é o teu Deus.

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“Um escritor português, ateu confesso e comunista impenitente, como ele mesmo se apresenta, resolveu elaborar uma delirante vida de Cristo...”, escreveu D. Eurico Dias Nogueira em 1992, quando era então arcebispo de Braga, sobre Evangelho Segundo Jesus Cristo de José Saramago, publicado em 1991. Creio que esta é uma ilustração do conteúdo da obra e da reação que a sua publicação despertou.

 

05
Out20

“Todos os Nomes”, José Saramago

Sofia

A pele é tudo quanto queremos que os outros vejam de nós, por baixo dela nem nós próprios conseguimos saber quem somos.

Todos os nomes - Livro - WOOK

Há uns tempos escrevi aqui sobre uma obra de Saramago e alguém comentou e mencionou Todos os Nomes dizendo que era o seu preferido de entre os de Saramago. Já escrevi aqui que este é um dos meus autores portugueses preferidos e que costumo ler obras dele frequentemente. No geral vou para as mais óbvias, confesso. Todos os Nomes não era uma das quais mais tinha ouvido falar, mas após aquele comentário coloquei na lista e finalmente li.

 

 

09
Mar20

“O Ano da Morte de Ricardo Reis”, José Saramago

Sofia

Tem cada um o seu modo pessoal de dormir e morrer, julgamos nós, mas é o dilúvio que continua, chove sobre nós o tempo, o tempo nos afoga.

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Não sei sobre quantas obras de Saramago já vos falei aqui, mas sei que já foram algumas. Como já vos contei, sou uma grande fã. Em relação a esta escolha em particular, apesar de há muito estar na lista de obras de Saramago que queria ler, confesso que foi devido ao filme baseado na obra e realizado por João Botelho que está para estrear que me decidi de uma vez a comprar e a ler. Não fosse isso, talvez tivesse optado por outra.

 

16
Dez19

“A Jangada de Pedra”, José Saramago

Sofia

O mundo está cheio de coincidências, e se uma certa coisa não coincide com outra que lhe esteja próxima, não neguemos por isso as coincidências, só quer dizer que a coisa que coincide não está à vista.

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Como certamente reparam, eu não costumo por norma ler muitas obras portuguesas. Não é por nada em especial, como é lógico. Só não calha e não são tão apelativas para mim. Há poucas que se enquadrem no género de livros que eu gosto. Se for honesta, Saramago também não se enquadra, mas por alguma razão, gosto sempre bastante das obras dele e ultimamente, cada vez que penso “a seguir vou ler alguma coisa de Portugal”, é a minha primeira escolha. Se se lembram, na primavera falei-vos de As Intermitências da Morte. Nessa altura, o que queria mesmo ler era A Jangada de Pedra, mas acabei com as Intermitências. Sei que a vontade de ler esta obra veio de uma aula de cinema em que alguém mencionou a adaptação fílmica (do realizador George Sluizer, 2002) e falou tão bem dela que, sendo eu a pessoa fácil de cativar que sou, quis logo ler. O filme nem me interessou, para ser sincera.

 

27
Mai19

“As Intermitências da Morte”, José Saramago

Sofia

"A morte, por si mesma, sozinha, sem qualquer ajuda externa, sempre matou muito menos que o homem”

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Como provavelmente já perceberam, eu não sou por excelência uma apreciadora ou admiradora de literatura portuguesa. Não é o meu campo de interesses principal e sinto sempre que para me prender, tem realmente de ser uma obra notável. Assim, há muito poucos autores que aprecie e como tal, cada vez que decido do nada que é altura de ler literatura portuguesa, é um desafio. Tudo o que é clássico, já está lido. E tudo o que é atual, simplesmente não me puxa. Saramago é como o meio termo e então, para mim, é uma exceção. Desta forma, nos últimos anos, cada vez que decido que está na hora de literatura portuguesa, é sempre Saramago. Porém, as escolhas também vão escasseando cada vez mais e desta vez, a escolha foi As Intermitências da Morte

 

 

Mais sobre a Sofia

Estudante de Letras. Romântica Incurável. Perdida algures num sonho. Apaixonada por livros, chá, contos de fadas, tragédias e chuva. Entre Flores & Estrelas.

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