Indiferentemente, Anthony deixou-se cair numa cadeira, a sua mente estava cansada — cansada de nada, cansada de tudo, com o peso do mundo que ele nunca escolhera suportar.
Belos e Malditos era a última obra que me faltava ler de F. Scott Fitzgerald. Este ano escrevi aqui sobre Tender Is the Night e sobre This Side of Paradise, das quais gostei muito.The Great Gatsby li quando era muito mais nova e que continua a ser uma das minha obras predilectas. Faltava só mesmo The Beautiful and Damned ou, como na tradução portuguesa, Belos e Malditos.
O regresso à realidade foi tão doloroso quanto o regresso à consciência depois de uma anestesia.
Nunca tinha lido nenhuma obra de Edith Wharton além de A Idade da Inocência, provavelmente um dos meus livros preferidos. Decidi ler Ethan Frome muito por essa razão e, como me deparei há pouquíssimo tempo com a obra, decidi avançar.
Somos todos pobres criaturas e as coisas acontecem, acabamos por errar, apenas isso.
A semana passada falei-vos de uma peça e esta semana escrevo-vos sobre outra peça. Desta vez (ainda) não é Shakespeare outra vez, mas sim o autor americano Eugene O’Neill e a sua peça Anna Christie (1921).
Quero aquilo de que tenho medo e tenho medo do que quero e, por isso, é como se tivesse uma tempestade dentro de mim que não consegue rebentar.
Há duas semanas falei-vos de uma peça de teatro (ou melhor, duas!) de Mary Shelley. Agora, depois de Steinbeck e do longo Vinhas da Ira, voltei a uma peça de teatro, desta feita de um autor do qual ainda não tinha lido nenhuma obra. Na verdade, a única razão pela qual escolhi esta leitura foi exatamente essa, nunca tinha lido nada de Tennessee Williams e já me parecia uma falha! Confesso que escolhi Spring Storm pelo título, às vezes sou uma dessas pessoas.
E o pequeno facto gritante que ressoa ao longo da história: a repressão serve apenas para fortalecer e unir os reprimidos.
A primeira obra de John Steinbeck que li foi O Inverno do Nosso Descontentamento. Era mais nova e não percebi grande coisa, apenas mais tarde quando me fui lembrando dela a começei a entender melhor. Foi por essa altura que pensei que tinha de ler As Vinhas da Ira, até por ser considerada a “grande” obra de Steinbeck.
Não é a vida que é complicada, é o esforço para a conduzir e para a controlar.
Se leram o postde há umas semanas sobre Terna é a Noite, recordam-se de vos ter então escrito que tinha iniciado a minha missão de ler as obras que me faltavam ler de Scott Fitzgerald. Esta semana aproximo-me do objetivo escrevendo-vos sobre a primeira obra de Fitzgerald.
Na verdade, esse é o meu segredo — nem sequer consigo falar sobre ti com outras pessoas porque não quero que mais ninguém saiba o quão maravilhoso és.
Apesar de The Great Gatsby ser um dos meus livros preferidos confesso que, tirando alguns contos e um poema aqui ou ali, nunca tinha mais nenhuma obra de Fitzgerald. Este ano, por alguma razão, lembrei-me desta falha e comprei os 3 romances deste autor que me restavam ler. Comecei por Terna é a Noite.
Conseguia lembrar-me de como o meu pai me costumava dizer que a razão para viver era preparamo-nos para permanecermos mortos durante muito tempo.
Há um tempo atrás tinha pensado em ler O Som e a Fúria. Não comprei logo porque achei que, como é tão popular, encontraria em qualquer lado. Confesso que, entretanto, me esqueci completamente e, apenas no outro dia, por acaso, me deparei na livraria com este outro livro de Faulkner e me lembrei de que já queria ter lido algo deste autor. A verdade é que me coloquei ali a ler excertos de As I Lay Dying e lembrei-me de já ter ouvido falar muito e bem deste livro e, como aquilo que estava a ler me parecia tão diferente e a premissa da obra tão interessante, decidi “bem, vou começar por ler este”.
Se costumam seguir o blog sabem que é menos comum eu escrever aqui sobre poesia. Geralmente sou mais difícil de cativar em termos de poesia do que de prosa. Também é mais difícil que me consiga concentrar naquilo que estou a ler sob esta forma e, como consequência, torno-me mais seletiva. Mas também é verdade que quando leio poesia, acabo por gostar muito. Na semana que passou tive de ler uns poemas de Ezra Pound e, na verdade, gostei tanto, que acabei a ler esta coleção dele!
Os nossos pecados são criados no paraíso para originar o nosso próprio inferno.
Lembro-me que o primeiro livro que li de Bukowski foi Música para Aguardente. Lembro-me de ter ficado bastante impressionada, talvez mais chocada do que impressionada, compreendo agora. Desde então, nunca li mais nenhum livro deste autor, com exceção de um conto aqui e ali. Surge sempre algo que sinto mais inclinação para ler ou simplesmente não me lembro. Mas há um tempo encontrei a versão original desta obra e pensei, porque não?
Estudante de Letras. Romântica Incurável. Perdida algures num sonho. Apaixonada por livros, chá, contos de fadas, tragédias e chuva. Entre Flores & Estrelas.