As coisas existem porque nós as vimos, e o que nós vemos, e como nós vemos, depende da Arte que nos influenciou.
The Decay of Lying é um ensaio sob a forma de diálogo publicado em 1891 numa coleção intitulada Intentions. Todavia, este ensaio foi antes divulgado em 1889 numa revista literária britânica de então —The Nineteenth Century.
Nestes dias modernos, ser vulgar, analfabeto, comum e cruel parece dar a um homem uma extraordinária infinidade de direitos com os quais os seus honestos pais nunca sonhariam.
Vera ou os Niilistas é uma peça em quatro atos de Oscar Wilde primeiramente em palco em 1883 em Nova Iorque. É levemente baseada na vida da revolucionária russa Vera Zasulich (1851-1919).
Todas as mulheres são rebeldes, geralmente estão numa ampla revolta contra si mesmas.
Esta semana venho falar-vos de uma outra leitura de oportunidade nestes tempos que passam tão devagar. Lembro-me que há semanas vos falei de De Profundis, então tenho consciência que estou a repetir um autor, mas não resisti quando encontrei esta obra! Como vos contei naquela altura, gosto muito de Wilde.
Os deuses são estranhos. Não são os nossos vícios que eles utilizam como instrumento para nos magoar. Eles levam-nos à ruína através daquilo que em nós é bom, gentil, humano, afetuoso.
A obra de que vos falo esta semana foi novamente uma leitura de oportunidade. É verdade que não me teria lembrado dela se não a tivesse visto recentemente à venda numa livraria. Mas também é verdade que assim que a vi não pensei duas vezes. Gosto muito das obras de Oscar Wilde e, enquanto artista, gosto bastante dele. Assim, fiquei muito entusiasmada com De Profundis.
“Não é sábio encontrar significado em tudo o que se vê. Tal torna a vida demasiado repleta de terrores.”
Oscar Wilde é muito conhecido. O que não se sabe tanto sobre si é que, ao contrário da crença comum, ele não escreveu maioritariamente prosa. De facto, a conhecida obra O Retrato de Dorian Gray é um caso único na sua vida artística. Essa obra, uma das minhas prediletas, foi aquela que me introduziu ao autor e foi devido a ela que comecei a ler outras coisas de Wilde, sobretudo peças, contos e poemas já que, confesso, ainda não tive oportunidade e, sobretudo, curiosidade, de ler uma das suas novelas, embora tenha vontade de ler O Fantasma de Canterville. Talvez num futuro próximo, por agora, Salomé.
Estudante de Letras. Romântica Incurável. Perdida algures num sonho. Apaixonada por livros, chá, contos de fadas, tragédias e chuva. Entre Flores & Estrelas.