“Amo-te sem saber como, nem quando, nem onde, amo-te diretamente sem problemas nem orgulho: assim, amo-te porque não sei amar de outro modo.”
Neste momento estou a ler um livro bastante complexo e, sejamos honestos, enorme. Espero conseguir falar dele na próxima semana. Quando estou a ler este tipo de livros, por vezes, sinto necessidade de ler algo menos complexo e mais simples ali pelo meio, para desanuviar. Faço isso por diversas vezes e, nesta semana que passou, quando senti essa necessidade, lembrei-me de Pablo Neruda. Há uns tempos falei aqui no blog de uma obra deste autor – Vinte Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada. Gostei muito dessa obra. Claramente o suficiente para ler agora Cem Sonetos de Amor.
“Quero fazer contigo o que a primavera faz com as cerejeiras.”
Como podem verificar pelo conteúdo das reviews que fiz aqui no blog, o meu estilo preferido é mesmo a prosa. Mas amar poesia está no sangue do ser humano. Adoro poesia. Porém para mim, poesia requer muito mais do que prosa, e como tal não consigo ler qualquer coisa sob a designação de poesia. Até porque como já disse aqui, hoje em dia qualquer pessoa escreve e qualquer coisa é publicada. E enquanto no que se trata de prosa, até já nem me choca ver coisas tão descabidas impressas, quando se trata de poesia, isso parte-me o coração. De maneira que quando me proponho a ler poesia, é para ler poesia séria. Então esta semana quando me apeteceu ler poesia, escolhi Pablo Neruda, já que apesar de já ter lido poemas dele, nunca tinha lido um volume completo. Quanto à escolha do volume, esta prendeu-se com dois fatores: notoriedade e título.
Estudante de Letras. Romântica Incurável. Perdida algures num sonho. Apaixonada por livros, chá, contos de fadas, tragédias e chuva. Entre Flores & Estrelas.